Flexibilização dos modelos de trabalho, com o advento do home office, mídias sociais e sistemas tecnológicos como o Big Data aumentam a discussão sobre a barreira entre dados profissionais e privados

Processos automáticos como a Automação por Processos Robóticos e a evolução para Sistemas de Inteligência Artificial ganham cada vez mais espaço no processo de uma administração correta da imensa quantidade de dados disponibilizados com a digitalização, desenvolvimento de sistemas de Big Data e proliferação das mídias sociais.

O avanço da tecnologia e o acesso a um conteúdo abundante de informações, sem uma clara diferenciação entre dados profissionais e privados, traz para o centro do debate não apenas questões sobre ferramentas para a pesquisa de dados, mas quais os tipos de perguntas você não poderá fazer dentro de um ambiente corporativo.

Os profissionais da área de Compliance terão que delimitar quais conteúdos a ser analisados para evitar problemas com a privacidade de dados pessoais, como contas bancárias.

As ferramentas de buscas se tornara importante instrumento para a análise de integralidade de parceiros.

Diferentes fornecedores permitem acesso a extensas bases de dados com mecanismos inteligentes de buscas muito eficientes, reduzindo significatimente o consumo com pesquisas do tempo dos profissionais da área de Compliance, que podem ao invés disso se debruçar sobre questões com um viés mais estratégico. Porém praticamente nenhuma tecnologia está 100% imune à interferência humana, pois os sistemas são programados por seres humanos e o processo de alimentação de informações também passa por eles.

”Para o bom funcionamento do Compliance precisa haver o comprometimento maior da empresa de querer fazer a coisa certa. O Compliance não pode ser um mero ‘check in the box’”, aponta Patrícia Godoy Oliveira, VP Legal & Compliance Brazil AON, que também participará do seminário. “Com o comprometimento do topo da administração, e se os executivos enxergarem o Compliance como um apoio a eles funciona muito melhor, porque cria a credibilidade com a qual é muito melhor de se trabalhar.”